sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Invenção para poupar energia em electrodomésticos


Deixar os aparelhos eléctricos em stand by gasta energia, mas ainda cedemos à preguiça e usamos o comando para desligar a televisão, a aparelhagem, o DVD. Para resolver o “problema”, um grupo de investigadores espanhóis desenvolveu um microprocessador capaz de detectar se um determinado aparelho eléctrico está em modo de espera, aplicando então uma ordem para o desligar totalmente, até que o premir de um botão o faz voltar à função inicial.
O desenvolvimento deste microprocessador é um passo em frente na contenção dos gastos energéticos, permitindo reduzir em mais de onze por cento o consumo energético facturável. Com a aplicação desta invenção, uma factura mensal de 367 euros, por exemplo, terá uma poupança de 44 euros, o custo atribuído ao gasto energético do modo de espera em todos os aparelhos electrónicos por mês.
Actualmente, as quantidades de energia eléctrica consumidas por aparelhos eléctricos em stand by levam a União Europeia a produzir mais de 20 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano, a um custo de 7 mil milhões de euros.
Para pôr a ideia em prática só é preciso que uma empresa interessada desembolse a quantia de 30 milhões de euros para comprar a patente comercial do microprocessador. Um investimento que irá poupar muito dinheiro a longo prazo e nós apludimos.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Objectivos

Com este projecto pretendemos:


  • Sensibilizar a comunidade escolar, famílias e munícipes para o panorama energético actual.

  • Identificar as formas de energia consumidas na escola.

  • Realizar o levantamento das quantidades gastas de energia.

  • Investigar como é que essa energia é gasta.

  • Potenciar e optimizar os consumos de energia.

  • Fomentar políticas responsáveis de utilização energética.

  • Ganhar o Concurso da ENA – Energia e Ambiente da Arrábida.

Aqui poderão ver o nosso pré-projecto:

http://www.savefile.com/files/1930838

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Diário de Bordo - 15/10/08

Hoje estabelecemos o primeiro contacto pessoal com os representantes da ENA. Reunimo-nos por volta das três horas com a Joana Nascimento na nossa escola, para ficármos a conhecer o projecto no qual vamos participar.
Esta formação foi bastante importante para termos consciência do grau de importância e impacto deste projecto na comunidade escolar.
Ficamos a conhecer quais as etapas a desenvolver, critérios, calendarização, etc.
As estapas a desenvolver consistem no levantamento de todos os consumos energéticos da escola e a consequente optimização.
Ficámos então a saber que somos uns pioneiros pois nesta escola é a primeira vez que se realiza um projecto do género, esperamos estar a altura.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O Projecto

A disciplina de Área de Projecto tem como objectivo a elaboração de um projecto ao longo do ano, com o qual o aluno se identifique e que vá de encontro às suas preferências académicas, seguindo uma metodologia de trabalho de projecto que se enquadre no projecto educativo da escola.


EnerEscola

O projecto "EnerEscola" surgiu então no âmbito desta disciplina. Queríamos um tema actual, com projecção social, algo relevante, que pudesse ser trabalhado e que fosse, ao mesmo tempo, um tema ligado com a nossa área de estudo - ciências e tecnologias.


Como sabemos todas as escolas públicas têm um orçamento limitado para a sua gestão. Com este orçamento, a primeira prioridade é a liquidação dos vencimentos dos funcionários públicos. Seguidamente vêm as contas da água e da luz, às quais não se pode fugir, só muito depois vêm as necessidades consideradas secundárias: o papel higiénico, os toalhetes para as mãos, sabonetes, etc. Visto que os orçamentos são muito limitados, quando ocorre um gasto imprevisto, o dinheiro extra aplicado, será então retirado, não aos vencimentos, não à luz e água, mas sim às tais necessidades “secundárias”. Isto resulta num deficit de conforto escolar que os alunos sentem em primeira mão.
O projecto “EnerEscola” tem como objectivo alterar esta situação. Concorrendo ao projecto da ENA – “Vamos utilizar bem a energia na nossa escola” pretendemos fazer um levantamento de todos os gastos energéticos da escola. Será feito um estudo minucioso de todos os consumos. Depois de analisados, elaboraremos um relatório de optimização da energia utilizada. Estas medidas tornarão os consumos energéticos muito mais eficientes. Este é um estudo que nunca foi realizado nas escolas de Setúbal, o que na nossa opinião é um a lapso bastante relevante para as políticas energético - económicas da escola.
O inquérito e o relatório constituem as duas etapas de avaliação do projecto ENA. Este projecto, onde nós representamos a nossa escola, atribuirá dois prémios ao melhor relatório apresentado. Os prémios são: material para a renovação integral do sistema de iluminação da escola – patrocinado pela empresa ILUMINA e a atribuição de um sistema solar térmico – patrocinado pela empresa DONAUER/TECNITROM.









O nosso objectivo principal é ganhar este concurso, proporcionando estes prémios à escola, mas não só, consideramos imperativo a execução de um guia de práticas saudáveis de utilização de energia, de modo a reduzir os custos económicos e ambientais, permitindo assim uma racionalização dos recursos disponíveis com vista a beneficiar o conforto da comunidade escolar.
Para além deste objectivo ambicionamos igualmente projectar a nossa escola para o mundo das energias renováveis. Para tal nada melhor que a instalação de um equipamento solar térmico, o prémio do concurso ENA. Todos os anos se fala se energias renováveis e de práticas energéticas saudáveis, com vista a dar uma pequena, mas certamente crucial, contribuição ambiental através dos estudantes, reduzindo assim as emissões de CO2. Paremos então para pensar: será que este programa educativo sortirá efeito nos jovens? Para tal, é necessário que o exemplo venha de cima, que as próprias escolas se envolvam neste tipo de projectos e fomentem estas práticas.
É então nesta questão que incide o prémio do colector solar. É altura de dar um passo em frente, subir um degrau em direcção ao desenvolvimento.


Este é o apelo de dois jovens preocupados na esperança de captar a atenção daqueles que realmente podem contribuir para ajudar a “remediar” esta situação ambiental.