terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Diário de Bordo - 14/01/09


Hoje recebemos os equipamentos disponibilizados pela ENA para a medição da luminância média nos diferentes espaços escolares, assim como os equipamentos destinamos à medição das potências dos equipamentos eléctricos. Desta forma, poderemos completar o nosso diagnóstico energético com dados palpáveis, para os podermos trabalhar numa fase mais avançada.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

The Story of Stuff

Desde a extração da matéria-prima até à venda, uso e posterior eliminação, todos os produtos que usamos diáriamente passaram por um extenso ciclo de processos dos quais não temos consciência. "The story of stuff" retrata, passo-a-passo, todas estas etapas e respectivas influências nos nossos padões de produção e consumo. Um documentário de 20 minutos cheio de factos e verdades inconvenientes sobre os problemas ambientais e sociais patentes no actual sistema de consumo mundial.

It'll teach you something, it'll make you laugh, and it just may change the way you look at all the stuff in your life forever.

Polémica em torno do Google


Pense bem quando fizer uma pesquisa no Google. Esse gesto, tão natural para nós, esconde um preço medido em emissões de carbono até agora desconhecido.
Alex Wissner-Gross, físico da Universidade de Harvard, fez as contas: duas pesquisas produzem tanto dióxido de carbono como uma chaleira a ferver.
Este resultado provém da soma da electricidade gasta pelo computador onde estamos a trabalhar e os enormes centros de bases de dados que o Google tem, espalhados por todo o mundo.
“O Google não é pior do que qualquer outro operador de bases de dados. Se queres providenciar um resultado rápido e muito bom vai ser necessária energia extra para o fazer”, afirma o físico.
Por seu lado, o Google já negou a precisão destes números. “Este número está inflacionado em muitas vezes. Em termos de gases de estufa, uma pesquisa no Google equivale a cerca de 0.2 gramas de CO2. Desenhámos e construímos os centros de bases de dados mais eficientes no mundo, o que significa que a energia usada pelo Google é mínima”, afirma Urs Hölzle, vice-presidente de operações, no blogue do Google.
O Google acrescenta ainda que procura a máxima eficiência computacional, tendo co-fundado um grupo que trabalha nesse sentido - Climate Savers Computing Initiative. “Esta organização sem fins lucrativos está empenhada em reduzir a energia consumida por computadores para metade até 2010, reduzindo as emissões globais de CO2 em 54 milhões de toneladas por ano”, sublinha Urs Hölzle.
Com o crescente número de pesquisas online e a utilização mais frequente de computadores, as emissões de gases e o consumo de electricidade começam a ser cada vez mais objecto de investigação.

Fora com os plasmas!



Plasma ou LCD? Se está a pensar adquirir um novo aparelho, fique a saber que os plasmas podem ter os dias contados na Europa, devido ao elevado consumo energético.
Se entrar em vigor a nova lei comunitária de protecção do ambiente, que fixa metas de desempenho para televisores, os consumidores poderão ver o mercado reduzido aos modelos de LCD e de tubo, que gastam menos energia.
A legislação, que está a ser preparada por Bruxelas e os 27 Estados-membros da UE, pretende estabelecer padrões mínimos para televisores e impedir que aparelhos que consumam muita energia ou emitam quantidades elevadas de gás carbónico sejam comercializados no espaço europeu.
Enquanto uma televisão de plasma de 42 polegadas consome 822 quilowatts de energia por ano, um televisor do mesmo tamanho de LCD consome 350 quilowatts durante o mesmo espaço de tempo.
A proposta de legislação prevê, também, que os televisores mais eficientes passem a ser rotulados com um novo sistema de identificação energética, que permita às pessoas identificarem esses modelos.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Diário de Bordo - 14/01/09

Hoje recebemos os equipamentos de medição de potência e luminância disponibilizados pela ENA. Assim, durante a próxima semana, iremos medir e trabalhar com estas variáveis de modo a completarmos o nosso diagnóstico energético.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Lâmpadas Economizadoras


O termo lâmpadas “economizadoras” já faz parte do nosso vocabulário. É a publicidade a apelar à sua compra, as grandes superfícies comerciais a fazer campanhas promocionais e os meios de comunicação social, numa espécie de “mimetismo mediático” a enfatizar o factor custo... sempre importante para o bolso dos portugueses!
Na realidade, as lâmpadas “economizadoras” são lâmpadas fluorescentes, embora seja habitual chamar-se lâmpada fluorescente à tubular (TL) e lâmpada economizadora à fluorescente compacta (CFL). A denominação “economizadoras” advém do facto de gastarem menos de 80 por cento de energia proporcionando uma iluminação tão boa como uma lâmpada incandescente convencional, o que permite poupar dinheiro, por consumir menos energia, e ao poupar energia está a preservar o Ambiente. O único senão é que o custo de compra ainda é substancialmente muito elevado quando comparado com as lâmpadas ditas “normais”, embora seja um investimento rentabilizado se tivermos em conta a sua durabilidade, entre 6 a 15 vezes mais do que as tradicionais. As lâmpadas tecnologicamente mais eficientes tanto podem ser usadas em casa, para fins domésticos, nas empresas como nas próprias escolas, o importante, em qualquer situação, é escolher o tipo de iluminação mais adequada às tarefas a realizar nesses espaços. Por exemplo, numa sala de aula, que regra geral tem as luzes ligadas mais do que quatro horas por dia, fará todo o sentido a substituição das antigas lâmpadas incandescentes por fluorescentes. Assim sendo, no momento da compra de uma lâmpada “economizadora”, pense sempre no fim a que se destina, para que possa fazer a escolha mais acertada. Uma lâmpada fluorescente tubular (TL) necessita de uma armadura (luminária) própria e de um balastro, razão pela qual não é muito usada em locais onde existem grandes preocupações estéticas. É o tipo de lâmpada mais adequada para locais com necessidades de iluminação prolongada, como, cozinhas, escritórios e lojas, pois proporcionam uma boa luz, com pouca potência e baixo consumo energético. Regra geral, têm um período de vida elevado, cerca de 12 000 horas, podendo proporcionar economias de energia até 85 por cento, dependendo do modelo e da potência.Já a lâmpada fluorescente compacta (CFL) tem a vantagem de ser usada com os tradicionais casquilhos das incandescentes e está recomendada para situações em que se necessita de iluminação contínua por períodos superiores a pelo menos 1 hora, embora actualmente já estejam preparadas para menores períodos de tempo. Em termos de custo, o preço das fluorescentes compactas varia conforme o tempo de vida das lâmpadas. As CFL de 6 000 horas rondam entre os 4 e os 6 euros, nas de 10 000 horas os preços variam entre os 8 e os 12 euros e nas de 15 000 horas entre os 15 e os 20 euros. Um investimento rentabilizado em menos de dois anos na factura da electricidade, desde que os tempos de utilização sejam superiores a 4 horas diárias.Por todas estas razões, da próxima vez que se deslocar à drogaria da esquina ou ao supermercado escolha lâmpadas fluorescentes, tubular ou compacta conforme as necessidades. Poupa na factura mensal da electricidade e o Ambiente agradece!

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Mais curiosidades

Sabias que...
  • O Vaticano tem 2400 painéis solares num edifício da praça de São Pedro
  • A produção de um quilo de carne consome 100 000 litros de água e de um quilo de cereais apenas 1900 litros
  • A lata de bebidas é a embalagem mais reciclada a nível mundial
  • A produção de um quilo de carne consome 100 000 litros de água e de um quilo de cereais apenas 1900 litros
  • Se baixar velocidade de 120km/h para 100 km/h na estrada, o consumo de gasolina baixa 15%
  • Os supermercados ingleses dão 13 mil milhões de sacos plásticos por ano
  • A energia poupada pela reciclagem de uma garrafa de vidro é suficiente para manter acesa uma lâmpada de 100 watts durante 4 horas

O futuro do planeta está nas nossas mãos...

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Austrália quer reduzir emissões até 2020


A Austrália comprometeu-se a reduzir as suas emissões em cinco por cento até 2020, recorrendo a um sistema de comércio de emissões mais ambicioso fora da União Europeia.

O primeiro-ministro Kevin Rudd anunciou os objectivos da sua política climática, declarando que a Austrália, enquanto continente mais seco e quente do mundo, não pode ficar à margem da luta contra as alterações climáticas.
“Somos o país desenvolvido que mais tem a perder com as alterações climáticas. Uma redução de cinco por cento é o nosso compromisso mínimo e incondicional, quaisquer que sejam as acções dos outros países do planeta”, adiantou Rudd.
Para a ministra das Alterações Climáticas, Penny Wong, o sistema de comércio de emissões é vital para a Austrália. O país surge em quarto lugar na lista de países com mais emissões de gases com efeito de estufa per capita, devido à sua dependência do carvão para produzir electricidade.
“Estas são metas difíceis para a Austrália. A nossa economia – incluindo a produção alimentar, agricultura e abastecimento de água – está ameaçada. Se não agirmos agora, o impacto chegará mais cedo e será maior. Perderemos indústrias chave e postos de trabalho””, admitiu Wong.
O sistema de comércio de emissões vai abranger 75 por cento das emissões de dióxido de carbono australianas e mil das maiores empresas do país. Apesar da agricultura representar 16 por cento das emissões australianas, os agricultores que há mais de sete anos sofrem com a seca, vão ser poupados de participar no comércio de emissões durante, pelo menos, cinco anos.
O plano permite que os preços sejam definidos pelo mercado, primeiro em leilões a realizar na primeira metade de 2010, abandonando a ideia inicial de um preço fixo.

Políticas energéticas mais eficientes poupam milhões aos californianos




Utilizar a energia de forma mais eficiente não é só uma ajuda para o ambiente mas também para as nossa bolsas. A Califórnia criou 1,5 milhões de empregos nos últimos 30 anos e poupou 56 mil milhões de dólares (cerca de 47 mil milhões de euros) devido às medidas energéticas mais eficientes.
Estas foram as conclusões de um estudo do economista David Roland-Holst. Em média, um californiano gasta menos 40 por cento de electricidade do que a média do país, poupando milhões de dólares com a factura energética desde 1972.
Quando os consumidores poupam um dólar em electricidade usam-no em outros bens e serviços”, ajudando a criar empregos em vários sectores. “A eficiência energética ajudou mesmo a estimular a economia”, comentou Roland-Holst à agência Associated Press.
A Califórnia adopta políticas de eficiência energética desde 1978 e o investigador baseou os seus cálculos nos gastos residenciais com a electricidade durante os últimos 30 anos.

Diário de bordo - 05/01/09

Inicío do 2º Período
Neste período, a principal tarefa a desempenhar é a segunda parte do projecto Vamos utilizar bem a energia na escola, ou seja, a optimização dos consumos energéticos.
Para além desta etapa, temos também outras actividades a realizar:
  • Inquérito
  • Palestra
  • Entrevista
  • Palestra com convidado